xoves, 16 de outubro de 2025

ETIÓN (do libro de poemas "LÓSTREGOS DE ORBALLO de FINA ROCA)

 


ETIÓN

 Para que a cor do asubío enxel do xílgaro

na choiva contra o vento?

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Vagalumes fendendo

o negro da noite,

arelas da alba.

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Unha muller camiña

pola longa estrada azul ao sol

            e vai cantado.

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E t i o n

Noite, etion! Etion, noite...

Noitébrego etion, etion,

solpor de noite de lúa chea.

Etión... Etión... Etión...

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Noite de fume negro,

ouveo de tebras, de sombras negras,

escuras e tenebrosas.

Etión, etión, etión…

Inmortal fraqueza da mortalidade eterna,

berce de poetas.

Etion, etion, etion...

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Cheiras negro, negro, negro, negro,

aínda que premas a lúa,

non podes ver o fulgor das estrelas...

Etión, Etión, Etión...

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Arelas da alba,

fende o vagalume

o negro da noite.

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O tempo pasa

pero o cravo segue cravado no corazón…

Só queda o rechouchío dun paxaro

nas follas novas

dunha árbore vella

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Unha muller camiña

pola longa estrada azul ao sol,

                                               señardade nos ollos

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Arelas da alba,

fende un vagalume

o segredo da noite

con lóstregos de orballo.

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Benvidos á vertixe!

Saúde e boa proa!

 

ETIÓN

 Para que el color del silbido ligero

del jílguero en la lluvia contra el viento?

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Luciérnagas hendiendo el negro de la noche,

ansias de alba.

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Una mujer camina

por la larga carretera azul al sol

            y va cantado.

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Noche, etion! Etion, noche... Noctívago etion, etion,

crepúsculo de noche de luna llena. Etión... Etión... Etión...

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Noche de humo negro, aullido de tinieblas,

de sombras negras, oscuras y tenebrosas.

Etión, etión, etión.

Inmortal flaqueza de la mortalidad eterna,

cuna de poetas. Etion, etion, etion...

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Hueles negro, negro, negro, negro,

aunque presiones la luna,

no puedes ver el fulgor de las estrellas...

Etión, Etión, Etión...

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Zozobras de alba,

hiende la luciérnaga

el negro de la noche.

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El tiempo pasa pero,

el clavo sigue clavado en el corazón.

Sólo queda el gorjeo de un pájaro

en las hojas nuevas de un árbol viejo

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Una mujer camina

por la larga carretera azul al sol,

                                               soledad en los ojos

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Ansias de alba, hiende una luciérnaga

el secreto de la noche

con relámpagos de llovizna.

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                                                Bienvenidos al vértigo!

                                                Salud y buena proa!

 

 

xaimeoroza

                                                                                     Muíños, 30092025

 


domingo, 7 de setembro de 2025

 EPIFANÍA DA COR

(na gaiola de vidro dos trasnos sen luz)

 

Esvarando polo ar, rouban o tempo as ninfas lixeiras,

cantando historias ledas, cantigas para os trasnos,

para os trasnos que vixían nas fontes         

a música do gurgullar da auga.

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Os nubeiros cubriron o ceo e cos ollos da alma,

fun voar cos cirrios, encandeado polo canto.

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Lixeiras, as ninfas cantan cantigas, ledas,

para os trasnos.

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Dos cabalos, negros do vento, voltas e revoltas,

piafando no ceo por ver a quen non vén, nin ha de vir,

desconxuntando os membros, voando, ingrávidos,

no éter das arelas.

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No frufrú lene das follas co vento, cando calou a música,

os soños fixéronse donos do silencio.

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Deixa que esvare o sentimento ata o mar das caellas,

xirando só;

xirando ingrávido na soidade do baleiro do presente,

coma os cabalos negros do vento,

cos membros desortellados

nunha acrobacia sen xeito,

que quere ser grácil.

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Dilles que pasen cando saias!

Ás cores esfumadas dilles que pasen,

cando te vaias coas imaxes,

para ir coller, riba da ponte, coas mans o vento.

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Alentando co poema eterno no presente,

                                                     lixeiras as ninfas

cantan cantigas ledas

                                                                       para os trasnos;

 tinguindo o val coa escintilante luz escura,

as ninfas

cantan cantigas ledas

                                                                       para os trasnos.

 

Rouban o tempo, esvarando polo ar, as ninfas lixeiras,

cantando historias ledas, cantigas para os trasnos,

para os trasnos que vixían nas fontes         

a música do gurgullar da auga.

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Os nubeiros cubriron o ceo e cos ollos da alma,

fun voar cos cirrios, encandeado polo canto.

..........................................................................................................

Lixeiras, as ninfas cantan cantigas, ledas,

para os trasnos.

 

Epifanía da cor, na gaiola de vidro dos trasnos sen luz,

coma anxos sen deus.

 

 EPIFANÍA DEL COLOR

(en la jaula de vidrio de los trasgos sin luz)

 

Resbalando por el aire, roban el tiempo las ninfas ligeras,

cantando historias alegres, cantigas para los trasgos,

para los trasgos que vigilan en las fuentes  

                                      la música del borbotear del agua.

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Las nubes cubrieron el cielo y con los ojos del alma,

fui a volar con los vencejos, encandilado por el canto.

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Ligeras, las ninfas cantan

                                       cantigas, alegres, para los trasgos.

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De los caballos, negros del viento, vueltas y revueltas,

piafando en el cielo por ver a quien no viene, ni ha de venir,

                                       descoyuntando los miembros,

volando, ingrávidos, en el éter de los anhelos.

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En el frufrú leve de las hojas con el viento,

                                        cuando calló la música,

los sueños se hicieron dueños del silencio.

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                                        Deja que resbale el sentimiento

hasta el mar de las pintarrojas, girando sólo;

girando ingrávido en la soledad del vacío del presente,

como los caballos negros del viento,

                                         con los miembros dislocados

en una acrobacia al desgaire,

                                         que quiere ser grácil.

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Diles que pasen cuando salgas!

A los colores esfumados diles que pasen,

                                         cuando te vayas con las imágenes,

para ir a coger, sobre el puente, con las manos el viento.

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Alentando con el poema eterno en el presente,

ligeras las ninfas cantan cantigas alegres

                                                                  para los trasgos;

 

tiñiendo el valle con la escintilante luz oscura,

las ninfas cantan cantigas alegres para los trasgos.

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 Roban el tiempo, resbalando por el aire, las ninfas ligeras,

cantando historias alegres, cantigas para los trasgos,

para los trasgos que vigilan en las fuentes  

la música del borbotear del agua.

..........................................................................................................

Las nubes cubrieron el cielo y con los ojos del alma,

fui a volar con los vencejos, encandilado por el canto.

..........................................................................................................

Ligeras, las ninfas cantan cantigas, alegres,

                                                          para los trasgos.

 

Epifanía del color, en la jaula de vidrio de los trasgos sin luz,

                                                          como ángeles sin dios.


Muíños, 30082025



sábado, 2 de agosto de 2025

SEÑARDADE

 

SEÑARDADE 


Déixame ir ve-lo azul da mar andar coas ondas

               nas mans frías, de ferro, do nordés.

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Déixame ir ve-la cor da mar.

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 No serán baixou a lúa polos prados

deitarse no mar

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 e as unllas das áncoras vellas dos pecios, afundidos,

rañan cantigas azuis, de cego á alba,

na area da praia do fondo do mar

para os ollos negros da serea do mascarón de proa,

do lanzal vaixel pirata, que aloumiña o reflexo da lúa

no espello do mar.

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 Coa cor azul da mar nos ollos,

sen tempo,

voei nos soños.

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Camiño cara ao alén do paraíso esquecido,

sempre perdes, na loita continua contra o espello baleiro.

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 Voei nos soños coa cor azul da mar nos ollos,

coma cantiga do cego, que lle canta á alba da lúa

co Nordés.

 

 SOLEDAD

 

Déjame ir a ver el azul del mar andar con las ondas

               en las manos frías, de hierro, del nordés.

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               Déjame ir a ver el color de la mar.

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Por la tarde bajó la luna por los prados

                                                   acostarse en el mar

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y las uñas de las anclas viejas de los pecios, hundidos,

               rascan cantigas azules, de ciego al alba,

               en la arena de la playa del fondo del mar

para los ojos negros de la sirena del mascarón de proa,

del altivo bajel pirata, que acaricia el reflejo de la luna

                                                   en el espejo del mar.

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Con el color azul de la mar en los ojos,

                                 sin tiempo,

                                                   volé en los sueños.

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Camino hacia el más allá del paraíso olvidado,

siempre pierdes, en la lucha continua contra el espejo vacío.

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Volé en los sueños con el color azul de la mar en los ojos,

como cantiga del ciego, que le canta al alba de la luna

                                                   con el Nordés.


Muíños, 010825




luns, 7 de xullo de 2025

VOANDO CO FUME

VOANDO CO FUME NO AR

 

Despois de recolle-la ferramenta,

para que non quede estrada ao relento,

                que fago cos soños de lume?

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Os gardas da noite deixaron

pasa-lo torpedo de luz.

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Cos soños de lume fixen un poema;

                esperei que a lapa esvaera,

 e os meus soños de lume medraron

voando co fume no ar.

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Amenceu na fonte segreda

do patio interior.

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Navegando, da escuridade, o silencio,

 na mansedume fonda do berro afogado,

                das imaxes espallar o misterio.

 

Os meus soños medraron

voando co fume no ar,

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e amenceu, cun estoupido, na fonte segreda.

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Amenceu a choiva na fonte segreda

do patio interior, 

e os meus soños medraron,

voando, ás caladas, co fume no ar.


VOLANDO CON EL HUMO EN El AIRE

 

Después de recoger la herramienta,

para que no quede expuesta al relente,

                que hago con los sueños de fuego?

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Los guardias de la noche dejaron

               pasar el torpedo de luz.

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Con los sueños de fuego hice un poema;

esperé que la lumbre se esluyera,

y mis sueños de fuego crecieron

volando con el humo en el aire.

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Amaneció en la fuente segreda

                                 del patio interior.

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Navegando, de la oscuridad, el silencio,

en la mansedumbre honda del grito ahogado,

de las imágenes dispersar el misterio.

 

Mis sueños crecieron

volando con el humo en el aire,

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y amaneció, con una explosión, en la fuente secreta.

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Amaneció la lluvia en la fuente secreta

                                 del patio interior,

y mis sueños crecieron,

volando, calladamente, con el humo en el aire.



xoves, 12 de xuño de 2025

 SEN SORPRESAS

 

Dan as dúas da noite

na escura congostra

                                                do soño azul,

onde escoita a corza

o ouleo

da curuxa branca

 

e no espello da pía da fonte

bican, os bois,

o reflexo

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 Nos montes da neve,

de néboa,

as miñas arelas.

 

Largacías,

só se ve o reflexo,

ao lonxe,

da lúa no mar,

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Rexeitando os afagos

da cor meliflua

das holoturias,

fun pousar nos brazos sinxelos

do Leviatán

escoita-la cantiga azul,

que vén no laio do teu berro. 

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 Quen collerá a lúa, que corre entre os nubeiros?

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 No espello da pía da fonte bican,

os bois,

o reflexo.

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 e detrás da reixa

ládralle o can ao silencio,

cando sube a vella

pola costa

coa lúa azul no caldeiro.


 

SIN SORPRESAS

 

Dan las dos de la noche

en la oscura vereda angosta

                                               del sueño azul,

donde escucha la corza

el ulular

de la lechuza blanca,

 y en el espejo del cuenco de la fuente

besan, los bueyes,

el reflejo

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 En los montes de la nieve,

de niebla,

mis ansias.

 

Vastedades,

sólo se ve el reflejo,

en la lejanía,

de la luna en el mar,

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 Rechazando las caricias

del color melifluo

de las holoturias,

fui a posar en los brazos sencillos

del Leviatán,

a escuchar la cantiga azul,

que viene en el lamento de tu grito.

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 Quien cogerá la luna, que corre entre las nubes?

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 En el espejo del cuenco de la fuente besan,

los bueyes,

el reflejo.

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 y detrás de la reja

le ladra el perro al silencio,

cuando sube la vieja

por la cuesta

con la luna azul en el caldero.